domingo, 27 de fevereiro de 2011

E o oscar vai para...

Mim!

Não, não estrelei filme algum, não tenho a menor vocação para ser atriz... ou tenho?

Sabe aquela coisa do tipo: o hábito faz o monge, a ocasião faz o ladrão, o charuto faz a boca torta? Pois é...
A vida faz os atores... 

Afinal, a sinceridade está muito fora de moda, e ninguém sobrevive sendo sincero. Já perdi um emprego por excesso de sinceridade, já perdi várias batalhas cotidianas por excesso de sinceridade, já fui sacaneada muitas vezes por agir espontaneamente, etc e tal. Por essas e outras, tenho tentado mudar de vida.  Tenho contado até 50 quando ouço algo do que não gosto, tenho distribuído sorrisos ao invés de caras de reprovação, tenho tentado guardar para mim todas as observações que sei que vão chatear as pessoas, tenho tentando amadurecer... e parece que amadurecer é fazer escola na atuação. É o que dizem...

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Be yourself !


    
     Na verdade, não gosto muito de falar sobre religião. É um assunto sempre difícil de levar adiante em uma rodinha de bar. Principalmente, porque hoje em dia temos diversas religiões por todo mundo e muita gente com algumas opiniões que valem a pena ser ouvidas, mas outras, porém, que dão para perder a amizade. Por isso, sou daquelas que preferem mudar de assunto para pedir a conta o mais tarde possível.
     Confesso que tenho dificuldades em aceitar pessoas obcecadas por religião e que vivem para uma instituição e não necessariamente para um ser maior. Pessoas que mudam, mas, me parece, que não buscando a fé e sim, um cabresto para conduzi-las para cada passo de suas vidas, e assim, não preservando o seu próprio livre arbítrio.
     Tudo bem que não é só a religião que influência nossas vidas. As mídias sociais, o consumismo descontrolado e o poder estão presentes para não nos desmentir. Porém, acho que temos que dar a devida importância a influência que a religião (falando aqui das palavras e promessas pregadas por seres humanos) possui sobre cada um de nós. E o que ela é capaz de fazer com a vida de alguém.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O bom moço católico

Poderia ser o bom moço católico, a bom moço evangélico,  o bom moço batista, o bom moço adventista. Mas a verdade é uma só: bondade não pressupõe religião. E as pessoas muitas vezes não entendem isso. Assim como também não entendem que fé e religião são coisas que estão relacionadas, mas estão longe de ser sinônimos.

Conheço gente que se diz católica, evangélica, espírita, adventista etc. e não faz coisas muito "legais" e quando digo "legais", estou falando de maldade e crueldade mesmo. É nesses casos que a gente percebe que a religião deixa de ser algo que abrange a vida do indivíduo completamente para ser somente um rótulo. Pura imagem. Quando me interessa, eu  mostro meu lado de boa moça cristã. Mas só quando me interessa, porque no resto do tempo, pinto e bordo, e faço o que eu quiser.

Pessoalmente, conheço pessoas muito próximas que levam religião desse modo, como rótulo. E numa sociedade ligada em imagem e aparência como a nossa, é de se tomar cuidado com quem ouvimos. Enchem a boca para falar que tem uma ou outra crença, mas não se acanham de atacar com unhas e dentes. E não estou falando dos erros que todo mundo comete. Estou falando de crueldade pura, simples e...  primitiva. Incondizente com a maioiria das crenças que conheço.

Também conheço gente boa, gente muito boa, que não tem religião. Às vezes até acreditam em algo maior, às vezes, nem isso. Mas conseguem ser caridosos, muitas vezes seguindo muito mais os ensinamentos de amor ao próximo pregados por Jesus Cristo, por exemplo, do que o bom moço cristão - ou que se diz cristão. A religião da boca (e não do peito) para fora. Se a religião não é vivenciada, isso faz de nós o quê? 

Do mesmo modo que podemos encontrar mais boas ações em quem não se diz de nenhuma religião, podemos também, muitas vezes, encontrar mais fé neles também. O que não me faz questionar as religiões (não neste post), mas sim o que as pessoas fazem com elas. Não estaremos deturpando certos ensinamentos, a fim de que atendam os nossos interesses mais mundanos e imediatos?

Creio que é aí que entra o caráter, essa peça fundamental, palavra-chave Há bons católicos, evangélicos, adventistas, batistas, espíritas, testemunhas de Jeová etc. E há maus católicos, evangélicos, adventistas, batistas, espíritas, testemunhas de Jeová etc. E há aqueles que não acreditam em nada e podem ser bons ou maus. E há ainda aqueles que acreditam em algo maior, não muito definido, e são bons ou maus também. Em suma, religião não é garantia de caráter/ bondade/ honestidade. Pois antes de sermos dessa ou daquela religião, somos seres humanos que, muitas vezes, fazem coisas incoerentes com a religião que escolhemos - principalmente quando penso no Cristianismo de modo geral, uma coisa que conheço relativamente bem.

Confundimos aparência com realidade, ainda que a ação das pessoas não condiza com a sua crença. Posso , todos os domingos, bater na minha esposa antes de ir à missa. E aí? Como fica a minha situação? Claro que esse é um caso extremo, mas os casos mais comuns permeiam nossas vidas e estão aí para todo mundo ver.

Não adianta rezar o terço se é com esse mesmo terço que resolvo enforcar o meu inimigo.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Declaração de Falência

Eu adoraria ter um lugar onde pudesse, realmente, me encontrar com Deus. Me sentir protegida, me aproximar do sentido da vida e sentir de verdade o que significa amar ao próximo como a mim mesma. Um lugar onde as pessoas aceitassem umas às outras, como realmente são e não houvesse preconceito, não houvesse disputa. Um lugar onde as pessoas fossem compreendidas.

E sinceramente (talvez por influência familiar) vejo a Igreja Católica como um lugar que tinha tudo pra ser assim. Mas, infelizmente, não é.

Quando vou à missa (geralmente um vez por ano, no Natal, com a família) me sinto feliz. Me sinto em paz. Acho que o clima nesse dia me faz pensar que posso ser uma pessoa melhor, já que sou abençoada por Deus por ter uma família maravilhosa (de um lado) e poder celebrar um Natal cheio de amor, paz, fraternidade, alegria e fartura. Nesse dia, é impossível esquecer que, do outro lado da minha família há discórdia, disputa, orgulho, deslealdade, falta de afeto, falta de sinceridade. Mas isso, é assunto chato e não cabe aqui agora.

O que quero dizer é que o lado da minha família que é muito católica e que me leva a viver a experiência do catolicismo, me faz pensar que a Igreja Católica tinha tudo para dar certo ainda hoje, porém, na minha opinião, fez escolhas erradas.

O ponto forte é a hipocrisia que existe dentro da instituição. O padre fala coisas e coisas durante a missa. Prega ações maravilhosas, atitudes nobres - atitudes cristãs, no sentido deles - e os fiéis acompanham, escutam, dizem Amém. Mas ao sair da igreja, não é bem do jeito que o padre falou que as pessoas agem. Não é mesmo! Em muitos aspectos.

A culpa é da igreja? Ou é do (in)fiel? Pra mim, é uma "culpa" dividida, um pouco para cada lado. Mas a igreja paga seu preço por não evoluir com o mundo. Pra mim, seria muito mais fácil se a Igreja Católica soubesse acompanhar, nas devidas proporções, as mudanças que ocorreram ao longos dos anos e trasformaram nossos costumes, nossas crenças, nossas opiniões e nossos anseios.

Por isso é que o lugar melhor que eu encontro pra falar com Deus, hoje, é aqui mesmo, comigo. É assim que me sinto acolhida e não preciso usar nenhum tipo de máscara e nem fingir nada.


Bom, quero deixar aqui meu pedido de desculpas pelo atraso na postagem e dizer que foi muito difícil escrever esse texto, porque é um tema muito polêmico. Haviam ainda muitas coisas a serem ditas, mas quando eu falo sobre muita coisa, me perco fácil. Por isso tentei abreviar e espero que os comentários resolvam esse problema!
Beijos! :)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Descrença

Ando descrente. Faço do descrédito meus passos. Não acredito em fé não questionada. Em leis não observadas. Em cléricos não louváveis. Ando descrente de freiras populares do Facebook. Ando mais descrente dos que a mandam embora por isso. O jeitinho brasileiro me faz perder um pouco de fé na Ética, também. Padres e Pastores com seus carros luxuosos e suas mansões me cansam. Querem reinar em vida, mas o objetivo não é buscar o Reino dos Céus? 

Ando descrente de pessoas que tão humildes professam ser, mas julgam e desjulgam parentes, vizinhos, e colegas de trabalho. Ando descrente de pessoas espiritualistas que vivem e andam e tratam outros como se estivessem em outra dimensão, mas ao menor contratempo em suas vidas, surtam, esbravejam, correm para o médico e se tratam porque suas mentes ainda não evoluíram junto com suas roupas e postura zen.

Ando descrente de quem diz que o Inferno é aqui e tratam a todos os outros como se fossem o próprio diabo. Elevam os olhos para o Paraíso que está por vir e nunca mais abaixam a cabeça. Os escolhidos são eles.

Ando descrente de pessoas que baseiam sua vida na reencarnação mas parecem esperar a próxima para serem pessoas melhores. Acham que a vida se baseia em boas obras, mas cadê o bom caráter?

Ando descrente de seguidores que esquecem que o primeiro milagre do Salvador foi em uma festa e  foi para prover mais bebida alcoolica. Por mais que não queiram admitir, a uva tem o seu grau de fermentação e na época não existia Ades de uva. Se esquecem que Ele escolheu pescadores, cobradores, e andava com gente simples. Se Ele, o maior Eleito de todos, não ignorou o mundo (leia-se: pessoas) e nem se refugiou em sua casa, porque aqueles que dizem O seguir assim agem? 

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A lei.

"Prefiro um ateu que ama ao próximo a um devoto que o oprime." Frei Betto 
“Atire a primeira pedra” quem discorda, mas percebo a religiosidade como herança do meio...

Veja que a maioria das pessoas “conquista” sua “crença” assim como “conquista” seu nome ao nascer. Claro que existe sempre a possibilidade da mudança, porém nem sempre é fácil (para ambas as situações).

Deve ser por isso que há tantos professando “fé” e se contradizendo em “obras”. No caso cristão, por exemplo, o “Homem de Nazaré” era um Deus e vendo seu semelhante como “igual” sugeriu o mesmo AMOR que sentiu por todos.

Contudo, tal desafio não deveria ser levado tão a sério se pouco importa quem fez o pedido e se isso faz tão pouco sentido na vida real. Não deveria ser tão importante se dizer amigo ou seguidor de alguém pelo simples fato de terem vos legado tal “título”, pois se é apenas um “título” será só mais uma lembrança “pendurada na parede”.

O próprio Salvador do mundo (para os que crêem nisso), com todo amor, descreveu os que fariam parte da sua “turma”:

“Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.”

“(...) Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.” (João 14: 14,17)

Por isso, A MENOS que haja, como em toda relação amigável, real intenção e esforço para conquistar o mérito do relacionamento, DEVER-SE-IA então ASSUMIR “a placa” que está de fato “pendurada na parede”:

“Aos amigos tudo! Aos inimigos, a lei.”

E só para lembrar, esta máxima, apesar de eloquente e frequente, não é da autoria de Cristo.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Diga-me o que tens em teu Orkut e te direi quem és [?]

Deve fazer uns dois anos que li uma reportagem segundo a qual, diversas empresas consultavam o Orkut de seus candidatos a vaga de emprego, a fim de averiguar que tipo de perfil a pessoa exibia na rede. Nesse meio tempo, muitos candidatos acabavam sendo eliminados, pois comunidades do tipo “Eu odeio segunda-feira”, “Odeio o meu chefe” e “Odeio trabalhar” não causam uma impressão lá muito positiva nos (já não mais) futuros empregadores.
 
As empresas continuam recorrendo a Orkut e outros tipos de redes sociais e os candidatos continuam perdendo oportunidades por conta do tipo de informação exposta lá. Conheço muitas pessoas que acham exposição demais, mas há cada vez mais recursos de privacidade. Então, cabe a nós, usuários, peneirar o que pode e não pode ser exposto. O que dá para dividir na rede? Com que vou dividir?
 
O fato é que muitas vezes nos sentimos tão a vontade que não nos damos conta de que realmente podemos estar nos expondo. E aí mostramos mais do que deveríamos. Ainda que as tais comunidades não devam ser levadas muito a sério, ou que o candidato em questão não as leve a sério, bom, algumas pessoas levam. 
 
Orkut e demais redes de relacionamento (sim, existem dezenas) são “ambientes” mais descontraídos, onde as pessoas acabam se soltando e dificilmente se lembram que palavra escrita é palavra perene. Mesmo na internet. Tanto que dá processo. De repente, o negócio é fazer o tipo misterioso mesmo, menos dor de cabeça.

A máxima digital Diga-me o que tens em teu Orkut e te direi quem és não pode ser levada a ferro e fogo, mas é sempre bom ficar atento ao que os outros acreditam. E ter o bom senso, é claro, de não colocar coisas como “Não sou legal, tô dando mole mesmo” esperando que ninguém vá reparar. Afinal, no fundo, as empresas não são as únicas que investigam a vida alheia em Orkut & Cia. Na verdade, talvez elas devessem ser a menor preocupação.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O mensageiro do vento


Qual é o propósito de uma pessoa ao criar uma conta no Twitter? Pra que serve? Já me peguei fazendo essas perguntas e outras mais, ao navegar na página dessa mídia que virou febre. Eu e mais um monte de gente passa o dia todo acompanhando as novidades de artistas, blogs, jogadores de futebol, alguns sites de propaganda, algumas futilidades (que claro, não poderiam faltar), humoristas, amigos, entre outros perfis que nem eu sei o que na verdade significam. Em 140 caracteres é permitido que a pessoa venda o seu peixe. O que mais me chama a atenção são os humoristas, que se reinventam em perfis sobre personalidades comuns, do nosso cotidiano e fazem piada com tudo. Esses brotam, por todos os cantos. Tem pra todos os gostos.

Mas o que faz alguém criar uma conta e ir lá escrever alguma coisa pra qualquer pessoa ou todo mundo ler? É permitido falar o que quiser. Desde oração a palavrão. Tem pessoas que realmente têm o que dizer e é maravilhoso estar no trabalho, fazendo uma coisa bem chata e abrir a página, se deparar com uma frase interessante ou uma notícia importante, ou talvez uma piada idiota, mas que te faz relaxar por alguns segundos e soltar uma risada libertadora. Não se pode postar milhões de fotos. A onda aqui são as palavras. E é através dela que as pessoas se mostram, como querem ou como realmente são? Boa pergunta!

Já ouvi pessoas dizerem que o bacana é a possibilidade de comunicação com pessoas famosas. A chance de mandar um recado para um ídolo e ser respondido, ou o melhor: aquele cara que você acha foda retuitar algo que você escreveu. Nos sentimos próximos, cúmplices. É realmente uma sensação ótima.

Mas o que há em nós que nos faz soltar em uma página da internet coisas banais, do nosso cotidiano? Sem a menor idéia de onde isso pode parar, as pessoas dizem se estão bem, como acordaram, o que comeram no almoço, se brigaram com a namorada, se estão felizes, se têm planos pra quinta-feira à noite, se estão com fome. Talvez seja aquela coisa inexplicável dos quinze minutos de fama. Aquilo que mexe com nosso ego. Com certeza há os que pensam: é minha chance!

O que pra mim é indiscutível, é a força que essa mídia possui. Através de uma página na internet uma idéia pode ser divulgada, e consequentemente, incorporada por várias pessoas. É como aquela brincadeira do telefone sem fio, porém sem limites.

Vejo o Twitter como uma nova possibilidade de comunicação. Totalmente democrática, que se permite ser usada para o que bem entendermos. Resta saber por onde andam nossas intenções.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Eu sei quem eu sou ! Claro que sei ! Eu sou ...


     Quantas vezes você já se perguntou quem realmente você é ? E quantas vezes você conseguiu respostas a essa pergunta ?

     No meu caso, as respostas seriam: “Várias vezes” e “Ainda tentando confirmar a cada dia se a resposta está realmente correta”. Hehe...

     Eu sempre tive dificuldades, e ainda tenho, em fazer escolhas para minha vida, isso porque, muitas vezes, não sei o que realmente quero.

     Mantendo a linha de raciocínio, essa semana eu assisti o filme Cisne Negro que foi lançado nos cinemas no último dia 4, se não me engano. E lá percebi como a personagem principal a Nina (Natalie Portman), uma bailarina totalmente dedicada e metódica, era bem diferente de mim, pois ela sabia exatamente o que queria se tornar: A Rainha da nova versão do Lago dos Cisnes, digo nova versão, pois a mesma bailarina interpretaria tanto o cisne branco quanto o cisne negro.

     A dificuldade da personagem estava então na interpretação do Cisne Negro que exigia dela uma versão totalmente diferente da Nina frágil, puritana e ingênua, qualidades essas que por outro lado, eram perfeitas para a representação do Cisne Branco.

     Pois bem, o roteiro se foca nessa descoberta: a busca da personagem, mesmo que inconscientemente, pelos desejos eróticos, pelo seu lado sedutor e pela mulher selvagem que podia e estava reprimida dentro dela e que a ajudaria na realização do papel dessa ave que carrega a sorte do príncipe e da princesa.

     Caminhos nebulosos, conflituosos e delirantes e cenas que vão do apaixonante ao paranóico, passando pelo intenso e acabando no elegante são escolhidas para conduzir essa busca da perfeição que a bailarina tanto almejava. E nós, meros espectadores, somos levados, propositalmente, a sentir o mundo conturbado dessa personagem que está tão absorta com o seu papel, o de bailarina, que acaba confundindo o que é real e o que é fruto de seus delírios.

     E o que mais me chamou a atenção nesse filme é que mesmo com a verba reduzida, o diretor, com suas técnicas de câmera na mão e estilos de filmagem com cenas surpreendentes e impactantes, conseguiu passar várias sensações da personagem aos espectadores. Além de trazer, em sua maioria ao palco do teatro, o teor do Maravilhoso onde os devaneios de Nina são representados literalmente nessa mistura do real e do imaginário da personagem.

    Como puderam perceber eu A-D-O-R-E-I o filme e super o sugiro a todos. O que não sugiro para ninguém é essa obsessão por alguma coisa em específico, pois o resultado de algo assim só pode ser trágico e a tragédia executa bem melhor o seu papel nos filmes, epopéias e odisséias do que ser vivenciada no mundo real.



Só para dar mais vontade, olha o trailer ai !!!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Quem você apagaria?

Oi, estou me intrometendo mais uma vez em dia alheio e amanhã volto de novo, os leitores me desculpem, mas é que eu preciso apresentar uma colaboradora nova, não é? A Cah está perdendo os cabelos por causa da monografia e também cedeu o lugar para uma nova improvável.
Pois bem, a Carol do Transbordando irá escrever às quintas-feiras e dará um toque diferente ao Meninas, tenho certeza. Para saber mais sobre ela visite o blog dela e/ou clique aqui.

Beijos, Dai.



O filme Brilho Eterno de uma Mente sem Lembraças, estrelado por Jim Carrey e Kate Winslet, é um dos meus preferidos! Não, não é uma comédia. E achei incrível o Jim Carrey fazendo um drama. Clementine (personagem de Kate) resolve apagar da memória seu namorado Joel (personagem de Jim) através de uma experiência maluca de um médico mais louco ainda. E ao saber da atitude de Clementine, Joel resolve fazer o mesmo, mas não dá certo. Quem não assistiu, assista! É ótimo.

Então, quem ou o que você apagaria? Não seria maravilhoso se existisse de verdade esse método prático? Acabaríamos de uma vez com as lembranças indesejáveis de um amor que não deu certo, mas ainda assim insiste em colar em nossos pensamentos. Nos livraríamos facilmente de um trauma de infância que nos bloqueia e não deixa nada fluir em nossa vida. Esqueceríamos mágoas que persistem e não nos deixam viver novas experiências. Enfim, acho que o tratamento seria mais procurado que lipoaspiração.

Há os que conseguem (ou dizem que conseguem) terminar um relacionamento marcante e ficar só com as "boas lembranças", sem que essas memórias prejudiquem, por exemplo, a chegada de um novo amor. Há também os que acreditam que um novo amor seja a cura perfeita para aquele outro, que acabou para uma das partes mas continua a perturbar e a fazer doer. Eu confesso que já tentei as duas táticas e mais algumas. Mas não sei se por culpa do destino, de alguma macumba, doença ou loucura minha mesmo, nada deu certo. Mas hoje eu acho ótimo, porque estou vivendo novos momentos com uma pessoa inesquecível e pretendo eternizá-los, sem medo.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Lixo extraordinário

O documentário “Lixo Extraodinário” vai concorrer ao Oscar na categoria de documentários. O filme conta “a saga” do artista plástico e os catadores de recicláveis (preferem ser assim chamados) no maior aterro sanitário do mundo  - em Gramacho em Duque de Caxia

O artista Vik Muniz utiliza sucatas para fazer - nem sei como bem denominar - esculturas e depois fotografá-las.  Foi a maneira que ele achou para influenciar positivamente uma realidade.

E como é difícil ter esse tipo de atitude, não é? Às vezes a gente tem um dom, uma qualidade, algo com o que contribuir, mas preferimos ficar amaldiçoando até a décima geração de todo e qualquer político pela péssima situação do Brasil.

Ou de maneira mais próxima, amaldiçoar aquela colega de trabalho que foi promovida, o vizinho que joga lixo em terreno vazio,  o motorista que te fechou, o passarinho que pousou. O que quero dizer é que existem problemas que nem são tão problemáticos assim, mas a gente opta por fazer uma tempestade.

Procurar ser um agente de intervenção não é fácil, e muitas vezes ninguém ira te reconhecer. Você não ouvirá aplausos. Talvez você, assim como o filme, possa não ganhar o Oscar. Mas a alegria de mostrar a uma única pessoa que seja que é possível mudar o imprestável em arte, não tem estatueta que compense.


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Quem quer dinheiro?

Olá,

Olha só a Dai fora de dia novamente.  E mais uma vez é para apresentar uma improvável. A Geisa teve que deixar o blog, novos projetos, mudanças, novos caminhos. Desejo toda a sorte. Todos os bons ventos. Eu sei que dizem que é redundante dizer isso, mas a Geisa é minha amiga "pessoal" e eu realmente fiquei muito feliz por todo o tempo que ela ficou aqui e fico feliz pela saída dela porque sei que ela está trilhando caminhos novos. Bons Caminhos. Que o vento esteja a seu favor, Geisa. Love u.
E agora quem nos acompanhará às terças será a Elaine. O blog dela é o Ocasionário da Laninha. A Elaine tem um jeito todo dela e se você quiser saber mais sobre ela visite o seu blog e veja a página do perfil dela aqui

=  *  =

Não que isso seja um hábito, porém, a megassena estava acumulada e como eu estou estava pra lá de frustrada com minhas limitações orçamentárias, resolvi apostar na sorte...
 
Além de perceber que continuo sem ela e ficar ainda mais frustrada, essa expectativa experiência me fez lembrar o filme “Quem quer ser um milionário?”, aliás, super recomendável. Mereceu os louros conquistados!

Mas, sejamos francos, o bonitinho entrar no jogo só para ser visto pela dona do seu coração é muito surreal, né não?!



Eu que sou menos sofrida estava contando com as cifras da mega para me abster do trabalho duro, experimentar os mais modernos tratamentos estéticos e todos os etc que a riqueza pode proporcionar, e me vem esse povo lá da Índia tentando me convencer de que há homens que são movidos APENAS pelo amor?!

Ah, poxa!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

All about Eve.

All about Eve,  ou a Malvada, é um dos meus filmes preferidos!

Fui apresentada a ele pela coleção de filmes do meu pai, adorei os diálogos e me apaixonei pela Bette Davis! Recomendo o filme e a atriz!

A história é sobre uma assistente invejosa, a Eve, que tenta roubar tudo de Margot Channing, uma diva do cinema interpretada pela minha querida Bette Davis.

Eve (a de chapéu na foto) é sonsinha, mongolzinha, tosquinha... Todo mundo tem dó dela! Margot é voluntariosa, diz o que pensa e é passional, e por isso acaba perdendo o apoio dos próprios amigos, ao menos temporariamente.
E quantas vezes a vida não é assim, não é mesmo?

Pessoas ruins, como a Eve, acabam se dando bem e prejudicando boas pessoas, como a Margot. Isso não aconteceria se as Margot’s soubessem contar até 10 antes de rodar a baiana e perder a razão, mas acontece.

Acontece também porque a sociedade aprecia as mulheres sem sal. Durante séculos as mulheres só podiam lutar pelo que queriam por debaixo do pano, manipulando seus homens e o que mais estivesse ao seu alcance, desde que sem chamar a atenção e passando uma imagem inocente, como Eve fez.

No filme, a Eve é desmascarada... mas e na vida real?

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Oi, meu nome é dívida

Contas, existem mais siglas de impostos do que todas as siglas de estados e cidades no Brasil inteiro.

Quando as faturas chegam, novas necessidades chegam, o desespero chega, e você pensa: por que cargas d’água eu fui dar presente para aquela tia chata?

Janeiro começa com aquela sensação de renovação, de que agora sim, tudo vai ser diferente, e... HERE WE GO! E depois de todo esse clima utópico que janeiro inicia, ele, paradoxalmente, logo na segunda quinzena, te joga na cara toda a realidade da vida:


- Você está endividado.


E então você olha para aquela roupa branca pendurada no guarda-roupa, vê que a calcinha amarela não está te adiantando em absolutamente nada. Que inclusive você pagou um mico lazarento quando aquele tio bêbado disse em bom tom o que todos na festa sabiam menos você:

- HAHAHA, sua roupa é transparente e se você não trabaia, fia. Essa calcinha amarela não vai fazer milagre não, faltando desenhar um santinho nela.

Ah..., se então em vez de ter instintos assassinos você tivesse ouvido a sabedoria inata que quase todos os alcoolizados têm, hoje você não estaria com o coração palpitando toda vez que ouvisse “está sem crédito na praça? Empréstimo na XXXinasa”.

O ano novo chegou, e com ele as contas e a certeza que fazendo tudo igual, nada será diferente.

Comportamentos imbecis, Serasa explica.